terça-feira, 6 de abril de 2010

50 dicas Monark sobre o Chile


50 dicas Monark sobre o Chile

1. Comprido como aquelas varas utilizadas pelos saltadores – são cerca de 4300 km desde o norte, na divisa com o Peru, ao Cabo Horn, no extremo sul do País -, cruzar o Chile significa mudar de clima, literalmente, muitas vezes e, conseqüentemente de paisagens. Os arredores de Santiago, por exemplo, com distâncias entre 60 e 100 km, pode-se encontrar uma ótima Estação de Ski no alto da Cordilheira do Andes (Valle Nevado); a maior piscina ao ar livre do mundo (Algarrobo) e uma cidade encrustada em morros que é Patrimônio Cultural da Humanidade (Valparaíso, colada ao Balneário mais disputado do Verão (Viña Del Mar)). Sem falar do Vale de San Antonio, mais uma região vinícula que começa a ficar internacionalmente conhecida. Mas a terra do Poeta Pablo Neruda tem muito mais. As paisagens desoladoras, porém hipnotizantes, do Deserto do Atacama. Os Vulcôes, alguns ainda ativos, na região de Puerto Montt, Puerto Varas e Pucón. As geleiras e Fiordes da Patagônia. E todo o exotismo da distante Ilha de Páscoa.


2. Deserto do Atacama: o deserto mais árido do mundo, na fronteira do Chile com a Bolívia e que tem como base a cidadezinha de San Pedro de Atacama, espalha-se por uma área do tamanho do estado do Paraná, conectando-se com as cordilheiras dos Andes e do Sal. Com pouca vegetação, pouca vida animal e pouquíssima chuva, o Atacama não passa de uma imensidão seca e poeirenta. Mesmo assim consegue ser um destino incrivelmente variado, com salares, vulcões, lagoas e gêiseres que quebram totalmente a monotonia quando se pega a estrada para explorar o deserto.


3. Salar de Atacama: é um dos maiores salares do mundo, com uma área de 100 km de comprimento e 80 km de largura onde o chão é totalmente braço por causa do sal petrificado, presente ali, segundo os pesquisadores, porque o Atacama foi fundo de mar a milhões de anos. Em algumas partes do salar formam-se lagoas como a Chaxa (“casa” ) de dezenas de Flamingos que passam o dia com o bico enfiado na água para se alimentar. Esses animais cor de rosa também dormem por ali, curiosamente mantendo apenas um de seus pés dentro dágua.


4. Gêiseres Del Tatio (Atacama): Curtir um dos grandes espetáculos do Deserto Chilene exige uma baita preparação. Acorda-se no máximo às 04:30 e serpenteia-se por quase 100km, subindo a 4300 m de altitude por uma estradinha miserável. Sem falar do frio forte, seja inverno ou verão, o que exige uma vestimenta pra lá de pesada. Se o esforço é grande a rescompensa é maior ainda: um campo com 80 gêiseres jorrando água quntíssima de origem vulcânica, que em contato com o ar gélido da manhã, formam caminhos de vapor, realçados pelos primeiro raios de sol do dia. O café da manhã rola ali mesmo e, antes da volta a San Pedro de Atacama, costuma haver uma agradável parada em Termas de Puritama, uma área com cachoeiras e piscinas naturais termais que fica escondida em uma fenda de terreno rochoso.


5. Vale da Lua (Atacama): bem perto de San Pedro de Atacama, é u lugar com formações rochosas bastante curiosas, que lembram as fotos tiradas no solo Lunar ou em Marte. Na primeira etapa do passeio, o guia chama atenção para os barulhos “fantasmagóricos” do vale, certos estalos que vém do interior das paredes rochosas e que ocorrem pela dilatação dos paredões, compostos por sal e gesso, ao longo do dia. O segundo pitstop é para que os turistas subam ao topo de um grande Duna – loca que serve para os melhores cliques da viagem -, seguido de passagem pela formação Três Marias e de uma parada ao Por do Sol, num mirante.


6. Lagunas Altiplânicas (Atacama): perto da fronteira da Bolívia estão estas lagoas de águas azuis, como a Miscanti e Miñiques, emolduradas por vulcões cobertos de neve, e que, vistas do alto, adquirem um brilho branco na beirada (reflexo do sal contido na água, claro). Mas, como no tour dos gêisers Del Tatio, chegar ali não é bolinho, principalmente porque sai-se de San Pedro, a 2.400 metros em relação ao nível do mar, para chegar aos 4 mil metros. Isso torna o ar rarefeito e pode deixar as pessoas com soroche, o mal da altitude, que se manifesta principalmente por dor de cabeça e tontura. Para evitar tome chá de coca antes de sair do hotel, além de muita água para combater os efeitos da secura que reina na região.


7. Circuito dos Vulcões (Atacama): caminhadas rumo ao topo dos vulcões resultam em visuais inusitados do deserto, mas não são para qualquer turista. Além de ter o preparo físico em dia, é preciso ficar atento aos efeitos do soroche, porque o turista fará uma caminhada a cerca de 5.000 metros de altitude, o que traz dificuldade de respiração e faz o coração quase sair pela boca ao menor passo dado. Quem encarar terá como opções os vulcões Lascar (são 2h30m de trekking com utilização máscara de proteção contra a inalação de gás sulfúrico, já que o vulcão é ativo e expele fumaça constantemente; o Lincancabur (a 5,97.6 metros de altitude e onde os arqueólogos encontraram vestígios habitacionais e múmias dos primitivos habitantes de Atacama); e o Toco (5,600 metros), no qual o carro para a cerca de 800 metros do cume. Porém, dada a altitude em que se está, completar este trajeto não é moleza.


8. Em pleno deserto, hotéis cheios de charme e mordomia: depois de muitos anos como único hotel rústico-chique do Atacama, o Explora (explora.com) – que exibe a proporção de 13 funcionários para o máximo de 102 hóspedes e oferece diárias com pensão completa e todos os passeios – ganhou concorrentes á altura. Entre eles está o Tierra Atacama (tierraatacama.com), que conta com piscina, sauna, serviço de massagens e tratamentos relaxantes, quartos espaçosos e diárias que incluem todas as refeições, bebidas e passeios. Outra opção é o Alto Atacama (altoatacama.com). bem ao lado das Ruínas de Pukara de Quitor e com luxos como lençóis de lã de alpaca. Também cheio de charme e requinte é o Awasi (awasi.cl), em que todos os quartos tem um pátio privativo para banho de sol e de ducha, e um carro à disposição do hóspede. Fique de olho, ainda, no Altiplanico (altiplanico.com), hotel com a maior área verde de San Pedro, e composto de casas feitas de adobe e teto de palha, e no Terrantai (terrantai.com) que também segue a arquitetura típica atacamenha e oferece vista, a partir do pa´tio e da piscina, para a bucólica igrejinha local.


9. A beleza ao longo da Ruta 5: Viña Del Mar é dona do pedaço de litoral mais famoso do Chile, mas não do mais bonito. É o que prova a viagem pela Ruta 5. A estrada liga Antofogasta a La Serena, e corta a região chamada de norte Chico, seguindo paralela ao Oceano Pacífico, ora exibindo vales verdes, abastecidos pelos rios que descem a Cordilheira dos Andes, ora fazendo lembrar que está perto do deserto. Na altura do povoado de Caldera, um desvio leva a um dos pontos altos do roteiro, a Bahia Inglesa, onde a água azul escura do Pacífico ganha um belo tom Turquesa, atraindo muitos visitantes às 3 pequenas praias do local, chamadas apropriadamente de Las Piscinas. Depois deste ponto, a Ruta 5 afasta-se da costa e somente 200 km depois volta a encontrá-la, na altura de Domeyko, que dá acesso a Punta Choros – onde ventos constantes favorecem a prática de surfe e windsurfe – e à Isla Damas, onde turistas, levados de barco, costumam pernoitar.


10. A Capital do país está em plena forma: Santiago vem investindo em infraestrutura há muitos anos e segue charmosa e interessante para abrir um tour pelo país. Assim não é difícil encontrar regiões agradabilíssimas para passear, como Vitacura, El Golf e Las Condes, onde está o Hotel Ritz Carlton e os melhores Shoppings locais, Parque Arauco a Alto Las Condes, e é o bairo que mais ganhou prédios de alto padrão e endereços comerciais badalados. O bairro de Providencia garante uma baladinha numa mesa de um bar, enquanto Bellavista, uma região decadente na época do regime militar chileno, renasceu com o surgimento de galerias – como o Patio Bellavista -, bares, cafés, restaurantes de primeira e salsotecas, que ocuparam os casarões antigos do pedaço.


11. Tradição no Palácio La Moneda: o edifício do século 18 é sede da presidência e foi palco de passagens dramáticas da história chilena, como o suicídio, em 1973, do então presidente Salvador Allende, depois de o general Augusto Pinochet anunciar a tomada do Palácio e iniciar uma das piores ditaduras do continente. Hoje, é um dos pontos turísticos mais tradicionais da capital – e pode ser visitado. Quer dizer, seu pátio interno, com algumas esculturas, pode ser conferido. Há alguns anos, um anexo foi aberto à visitação, o Centro Cultural La Moneda, que oferece loja de artesanato, exposições temporárias, exibição de filmes e um espaço dedicado à compositora Violeta Parra, autora de clássicos como Volver a los Dezessiete, que teve uma gravação que fez muito sucesso nas vozes de Milton Nascimento e Mercedes Sosa. O Palácio fica na Plaza de Armas, num conjunto arquitetônico composto pela Catedrasl, prefeitura e outros prédios como a Casa Colorada (onde funciona o museu de Santiago) e o Palácio de La Real Audiencia, que abriga o Museu Histórico Nacional.


12. A partir do Paseo Ahumada, uma cidade para descobrir a pé: em Santiago, uma caminhada a partir do Paseo de Ahumada, um calçadão que começa na Avenida Libertador Bernardo O´Higgins, ajuda o turista a ter um bom panorama da cidade. O calçadão é uma região de grande comércio (incluindo estabelecimentos como o Café com Piernas, cafeteiras em que só existem funcionárias que trabalham usando trajes mínimos), cercado por atrações como o Palácio de La Moneda e o Mercado Central. Do Mercado o turista logo alcançará o Parque Florestal, que segue paralelo ao Rio Mapocho e propicia uma bem vianda sombra com seus Plátanos orientais. Na altura do Palácio Belas Artes, onde estão os Museus de Belas Artes de Arte Contemporânea, é hora de mudar de direção e seguir para o Cerro San Cristobal – é possível ir caminhando, mas para quem já se cansou, é melhor pegar um taxi. , que sai bem barato. Uma vez lá utilize o funicular, que o deixará no alto do Cerro, e aproveite para curtir Santiago num ângulo de 360°. A descida também pode ser divertida, pegando o teleférico de cabines coloridas, cada qual com capacidade para 4 pessoas, que chega à estação Oasis, onde está o Parque Metropolitano.


13. O Mercado Central de Santiago: a visita ao Mercado Central vale pela tradição; inaugurado em 1868, foi projetado pelo francês Gustav Eiffel, o mesmo da torre de Paris, em imponente estrutura de ferro importado da Inglaterra. Lá , é possível conferir as grandes estrelas dos cardápios chilenos.: os peixes e os exóticos frutos do mar encontrados na costa do país, como a jaiba (pronuncia-se raiba) e a centolla, um tipo de caranguejo gigante que exige todo um procedimento para ser pescado e, consequentemente, custa caro. Estes diferentes ingredientes pode ser degustados no próprio mercado, em restaurantes como La Joya Del Pacifico e Donde Augusto.
14. Um Pueblo em plena Santiago: em alguns cantos da capital dá para esquecer completamente que se está em uma cidade de mais de 5 milhões de habitantes. É o caso do arredores do Pueblito Los Domínicos, uma área junto de uma antiga Igreja dominicana onde o barato passear pelas 160 lojas voltadas ao artesananto chileno, incluindo peças lápis-lazuli (a pedra azul que só existe no Chile e no Afeganistão), roupas de pelo de Lhama, tapetes e cerâmicas com motivos mapuche, objetos de ferro... Para chegar ao local, onde também há alguns bares e restaurantes, pegue a linha 1 do metrô (vermelha) até a Escuela Militar e, de lá, um ônibus.


15. Vinícola Centenária aos pés da Cordilheira: a vinícula Cousiño makul, que existe desde de 1856, fica no sopé da Cordilheira, onde a empresa também mantém seus parreirais. A propriedade é simples se comparada às vinícolas dos grandes centros chilenos que produzem vinho (como o vale do Colchagua), mas o guia também mostra todos os equipamentos e explica todo o processo de fabricação da bebida, passando, ainda, pela cave com barris de carvalho, onde o vinho ganha corpo e sabor antes de ser engarrafado. Como não poderia deixar de ser, o tour termina com uma degustação da bebida.


16. As casas de Pablo Neruda: o maior – e provavelmente mais excêntrico – poeta chileno do século 20 tinha 3 casas no Chile, hoje transformadas em museus que o homenageiam. No bairro da Bellavista em Santiago, está La Chascona, a casa onde Neruda (1904 – 1973) se encontrava com a amante e posteriormente terceira esposa, Matilde Urrutia. , Lá, conservado exatamente como quando o poeta era vivo, estão quadros pintados por amigos, muitos objetos comprados nas viagens mundo afora e até o prêmio Nobel, que ele ganhou na área de Literatura em 1971. Em Valparaíso fica a casaLa Sebastiana, enquanto em Isla Negra, um pequeno povoado litorâneo, está a excêntrica residência de mesmo nome. Ali, Neruda, uma apaixonado pelo mar, mandou erguer uma construção que de alguma forma lembrasse um barco. Além de conferir as centenas de objetos que compõe a decoração de Isla Negra (carrancas, máscaras, conchas, garrafas e copos de bebidas, insetos, pequenos navios..., deixados como o poeta os dispôs), é possível ver o túmulo de Neruda, enterrado junto a Matilde Urrutia.


17. Neve pertinho de Santiago: como está a apenas 60km de Santiago, no topo dos Andes, Valle Nevado é o destino perfeito para quem não tem muito tempo no país e quer incluir no roteiro algo além da Capital chilena, com a vantagem de oferecer, no inverno, o espetáculo da neve. A facilidade para chegar, Valle Nevado alia qualidade técnica nas pistas, com área tanto para iniciantes como para os já acostumados ao par de esquis, que vão se esbaldar com a neve sempre fofa e farta. Para os realmente fissurados no esporte, vale saber que as pistas de Valle Nevado, integradas às leis de La Parva e El Colorado, formam a área mais extensa esquiável do Chile, com 143 pistas. Depois de tanto deslizar na neve, ou tentar fazê-lo, os turistas podem repor as energias num dos 7 restaurantes, além de curtir a piscina, SPA, lojinhas e uma discoteca.


18. A maior piscina do mundo: com apartamentos residenciais, além dos que podem ser alugados por temporada, o condomínio San Alfonso Del Mar, em Algarrobo, a 90km de Santiago, está no Guiness Book, o livro dos recordes, com o título de maior piscina ao ar livre do mundo. Ela tem pouco mais de 1 km de largura, 8 hectares de área e 250 milhões de litros de água – o equivalente a 6 mil piscinas básicas de quintal. A água da piscina tem o desejado tom azul-caribe – graças a uma tecnologia que capta água do mar e a mantém nestas condições – e uma temperatura constante de 26 graus centígrados, onde, além de nadar, é possível caiaque, vela e até mergulho. Há ainda um serviço de barca que transporta os usuários de um extremo a outro no empreendimento.


19. Passeios bacanas a cerca de 100 km de Santiago: sem tempo para esticar da capital chilena para maravilhas que estão no norte ou no sul do país? Sem problema. Dá pra diversificar o roteiro sem ir muito longe de Santiago. Uma das principais opções é a dobradinha Valparaíso e Viña del Mar. A primeira ,a 118 km da capital, é considerada Patrimônio Cutural da Humanidade além de ser o principal porto do Chile. A “cara” de Valparaíso é dado pelo casario antigo e colorido encarapitado nos morros, já que a cidade cresceu inteiramente ao longo do curso dos 44 cerros que existem por ali. Para ir da parte alta da cidade á região beira-mar ( e vice-versa) , os moradores e turistas usam, em diversos pontos , o serviço de “elevadores”, que funcionam no sistema de contrapeso- quando um deles sobe,o outro no sentido contrário, desce. Já Vinã del Mar é grudada a Valparaíso, ,bastando apenas atravessar uma avenida de frente a Praia de Caleta Abacá para passar de uma a outra. O balneário banhado pelo Pacífico é super agitado no verão ,quando ocorrem várias baladas e festivais ,como o da Canção, que sempre recebe artistas brasileiros. Outras atrações de lá são o cassino (junto ao hotel cinco estrelas Del Mar), a Laguna Sausalito e a Roca Oceânica, mirante e point para a prática de esportes de aventura no caminho para Concón, uma espécie de capital gastronômica do pedaço. No Museu Fonck de Arqueologia Chilena e Historia Nacional, há um legitimo moai da Ilha de Páscoa exposto no jardim.


20.Vinho na volta de Viña : Já que o Chile é a terra do vinho , aproveite o passeio por Viña e Valparaíso para visitar o Vale de San Antonio, que está no mesmo caminho utilizado para voltar das duas cidades para Santiago, ou seja, pela Rota 68. San Antonio é uma subdivisão da região vitivinicola de Casablanca, que tem o clima propicio para as uvas com o ciclo de maturação curto e atualmente produz alguns dos melhores rótulos chilenos feitos com as cepas chardonnay,sauvignon blanc,pinot noir e, mais recentemente,syrah. Por lá a jovem vinícola Matetic, que pode ser visitada, é um dos destaques, com uma produção limitada a cerca de 500 mil garrafas anuais,o que a coloca como uma vinícola butique.Outras vinícolas renomadas- e que também podem ser visitadas- são Viña Leyda, Viña Garces Silva e Casa Marin.


21. A consagrada região vitinicola do Vale de Colcagua: até uns anos atrás, os vinhos argentinos, sobretudo os de Mendoza,eram os mais conhecidos e mais respeitados da América do Sul.Até que uma região chilena , o Vale de Concagua,que tem um clima excelente para o cultivo da uva – pouca chuva,calor de dia e frio a noite ( para ser boa para a vinificação , afruta precisa passar por essa variação de temperatura) e ainda conta com uma brisa marítima que ajuda na maturação mais lenta da uva- também passou a levar o “assunto” realmente a serio, produzindo vinhos de altíssima qualidade.Resultado: o titulo,segundo a revista especializada Wine Enthusiast,de melhor região vitivinicola do mundo em 2005. As principais cidades do vale chileno são Santa Cruz e San Fernando, a 178 km e 142 km de Santiago, respectivamente, acessadas pela Carretera Panamericana 5 Sur. Mas, por causa de muitas produtoras e hotéis estarem fora da estrada principal e mais ainda pelo fato de se beber algumas taças de vinho a casa degustação, é mais recomendado sair do Brasil com uma pacote comprado para circular pela região ou contatar diretamente a Ruta del Vino (RUTADELVINO.CL)associação que organiza oficialmente os passeios por lá.


22. Imersão total no mundo dos vinhos: Quando se vai para uma região vinícola, o asunto que domina as conversas, seja de manhã, de tarde ou de noite, é vinho, sobretudo nas próprias produtoras, onde as explicações gerais dadas são muito parecidas.Mesmo assim, o tour oferecido por elas nunca é igual. Afinal, a arquitetura das bodegas é diferente. Umas fermentam o vinho em tanques de aço outras, em barris de carvalho francês. E por ai vai. A modernosa e sofisticada e premiada Casa Lapostolle (casalapostolle.com), por exemplo, utiliza apenas uvas orgânicas para a produção das bebidas e a separação da fruta é totalmente manual. Além disso, ela foi construída como se “invadisse” o morro onde está, de modo que o vinho,durante a fabricação, não precisa ser transportado ele segue para os tonéis pela força da gravidade,,percorrendo seis andares com interferência mínima em seu sabor. A Casa Silva (CASASILVA.CL)também é uma vinícola bastante premiada e com instalações belíssimas. O restaurante, por exemplo, que está num ponto mais alto da construção e tem a frente envidraçada, permite aos enogourmets fazer uma refeição observando a sala de guarda, onde os vinhos “descansam” em barricas de carvalho. Além de um mirante que propicia uma das melhores vistas do vale, com campos tomados de parreiras a perder de vista, a Vinã Montes (monteswines.com) é outra com detalhes inusitados. Na sala de guarda, os barris recebem iluminação controlada e até ouvem canto gregoriano, já que isso descansaria e enriqueceria mais o sabor da bebida.


23. Hospedagem proporcionada pelas vinícolas: alguns fabricantes oferecem uma experiência turística completa no Vale de Colchagua. Alem da visita guiada á vinícola e do restaurante que harmoniza os pratos com os vinhos, a Casa Silva mantém um hotel, que ocupa um casarão de 1850. São apenas sete quartos, decorados com capricho e requinte. A produtora Santa Cruz, o Hotel Santa Cruz Plaza (HOTELSANTACRUZPLAZA.CL)em estilo espanhol,ele oferece quartos espaçosos e corretamente equipados,piscina e o restaurante Los Varietales, de especialidades chilenas.


24.Trem do Vinho: Com vários detalhes na cor vinho, a locomotiva inglesa de 1913 liga as duas principais cidades da Rota do Vinho,San Fernando e Santa Cruz, num percurso de 40km. No passeio,que rola aos sábados,um guia fala da região e de algumas vinícolas do pedaço,enquanto o pessoal de bordo distribui uma tábua de queijos,uvas e frutas secas e, claro,serve alguns tipos de vinhos. Para marcar a chegada a Santa Cruz, menos de duas horas depois da partida, os passageiros são recepcionados por um grupo folclórico infanto juvenil de cuecas,a dança típica do Chile. Informações: trendelvino.com .


25. A ilha que inspirou As Aventuras de Robinson Crusoé: Petence ao Chile a lendária Ilha de Robinson Crusoé, a maior do arquipelago de Juan Fernandez. Foi nela que o marinheiro escocês Alexander Selkirk sobreviveu sozinho por quatro anos, inspirando o livro As Aventuras de Robinson Crusoé, de Daniel Defoe,publicado em 1719. Com 93 km quadrados, a ilha oferece paisagens submarinas incríveis ,acessíveis até para mergulhadores iniciantes, um dos motivos que têm impulsionado o turismo por lá .Com aproximadamente 700 habitantes,a ilha é a mais preparada da região para receber os visitantes.Algumas atrações são a excursão ao Mirante Selkirk,caminhada pelo vilarejo de San Juan Batista,pela colina de Cerro Portezuelo e pela Baia de Cumberland e passeios pela histórica Plazoleta Del Yunque, um dos lugares que inspiram a obra de Defoe. A ilha fica a pouco mais de 600 km da costa chilena,quase numa linha reta de Santiago.


26. Muita mordomia em Termas de Chillán: a 400 km ao Sul de Santiago e cercada por bosques,Chillán é uma estação que proporciona muito mais que uma experiência na neve. Assim,além de pistas de esqui e de snowboard, de uma trilha exclusiva para andar de snowmobile (moto na neve) e de oferecer heliski (prática de esqui em áreas pouco exploradas,com o esportista sendo levado de helicóptero e “solto” num local que não é uma pista propriamente),Chillán conta com piscinas naturalmente aquecidas, que se utilizam de água de origem vulcânica ,e um spa, que tem tratamentos em que é usada a lama vulcânica . Também não faltam ótimos restaurantes, onde se pode escolher entre mais de 300 rotulos que compõem a carta de vinhos.


27. Em Chillán, hotéis para todos os bolsos: para hospedagem, a estação dispõe de flats mobiliados; do modesto Hotel Pirimahuida,a 7 km do complexo;do hotel Pirigallo, indicado para quem viaja com a família e está com o orçamento mais limitado; e do elegante Gran Hotel Termas de Chillán,que no inverno, é point dos famosos brasileiros.


28.Portillo : O centro de esqui mais antigo da América do Sul(começou a desenvolver-se nos anos de 1930) fica as 2h30 de Santiago,seguindo por uma caminho bem sinuoso.Emoldurado pela Laguna del Inca,a estação oferece muitas atrações dentro e fora dos hotéis. Há pistas de esqui de todos os níveis, incluindo pistas “não pisadas” como La Garganta, El Condor e Roca Jack,ideais para esquiadores e snowboardes que querem curtir esses esportes em toda a sua emoção.No living,pode se jogar cartas ou simplesmente se aquecer junto á lareira.O terraço do segundo andar é uma boa para se esquentar naturalmente ao sol e, de quebra contemplar a lagoa cercada de neve.Sem falar das aulas de ioga e de modalidades de academia ,da piscina e jacuzzi aquecidas, que funcionam ao ar livre, do cinema, do bar com musica ao vivo todas as noites,da discoteca que funciona até altas horas... Para os pequenos há ,além de atividades monitoradas,o Kid’s Camp,que oferecem aulas de esqui para crianças de 4 a 6 anos – a partir de 7 anos ,a garotada já pode se integrar as aulas em grupos comuns.


29. A cidade das 1001 atividades ao ar livre: emoldurada majestosamente pelo Vulcão Villarica, que se ergue a 1.874 metros de altitude e pelo Lago Calafquén,Pucón faz a alegria dos turistas tanto no verão como no inverno.Nos meses quentes,os aventureiros podem encarar uma escalada até a cratera do Vilarrica, o que exige bom preparo físico ; fazer um rafting no Rio Trancura; praticar caiaque e windurfe ou simplesmente passear de barco no Lago Calafquén;andar a cavalo no bosque e trekkings no Parque Nacional Huerquerhue;entre as outras atividades.Já no inverno,as encostas do Villarrica viram um point para os amantes dos esportes de inverno,além de propiciar o clima perfeito para aproveitar as águas termais de origem vulcânica,que abastecem piscinas como as encontradas no cinco estrelas Villarrica Park. O hotel,cercado por uma floresta e com vista para o vulcão,está entre os recomendados na América do Sul pelo guia Conde Nast Johansens,uma das bíblias da hotelaria de luxo.


30. Região dos Lagos e Vulcões: o nome da região está relacionado com os 120 lagos e as centenas de vulcões que dominam esse pedaço do Sul do Chile. Para quem chega de avião, o ponto de partida é Puerto Montt,capital da 10º Região. Mas é na charmosa Puerto Varas,a menos de 20km dali,onde o espetáculo fica realmente bom. Seja do calçadão da cidade ou do quarto de hotéis como o Cabanas Del Lago,é fascinante o visual que se tem do Lago Llanquihue, com 870km quadrados de extensão, e do imponente e sempre presente Vulcão Osorno, a 2.652 metros de altitude e que até teve erupções assistidas, no século 19,pelo criador da teoria da evolução das espécies , Charles Darwin.


31. Mais lagos e vulcões imperdíveis: o Osorno é o vulcão mais famoso conta até com uma estação de esqui com 12 km de pistas para todos os níveis de dificuldade, mas é possível contemplar vários outros vulcões e formações rochosas durante o passeio, como o Vulcão Cabuco e o Cerro Tronador, um gigante a 3460 metros do nível do mar e já do lado argentino desse circuito turístico.Quantos aos lagos,também se destaca o Puyehué,farto de salmão (o que o faz ser muito procurado pelos adeptos da pesca esportiva) e em cujas margens existem piscinas de água quentes, que podem ser aproveitadas em hotéis como o Thermas de Puyehué.


32. Saltos do Rio Petrohue: esses saltos, na área do Parque Nacional Vicente Perez Rosales,são seqüências de quedas d’água ocasionadas pelos desníveis no leito do rio,formando cascatas que se esparramam por entre as rochas vulcânicas.As quedas não são lá muito altas,mas juntando-se ao verde de vegetação,ao azul do céu e á neve eterna que repousa no alto das montanhas ao redor,o visual é de cair o queixo.


33.Cidadezinhas de colonização alemã: muitas das graciosas e pequenas cidades que compõem a Região dos Lagos e Vulcões foram colonizadas por alemães .Entre elas estão Puerto Octay e Frutillar, com uma seqüência de casas e lojinhas como as encontradas no interior do país de Goethe, sem falar das boas docerias que vendem delicias alemães como cucas e tortas de maçã e do apreço pela musica clássica. Em Frutillar,mais um vilarejo ladeado pelo Lago Llanquihue,há mais ainda um museu para os visitantes conferirem como era a vida dos primeiros imigrantes que se mudaram para esse pedaço do Chile.


34. Requinte e exclusividade nas águas de Puerto Montt: essa é a proposta do Nomads of the Seas (nomadsoftheseas.com),um navio luxuosíssimo ,para apenas 28 pessoas, que sai de Puerto Montt e ,ao longo de uma semana ,oferece atividades diferenciadas para seus hóspedes. Além de canoagem, rafting,cavalgadas e trilhas,é possível sobrevoar os glaciares de helicóptero ,fechar uma pacote para pesca com mosca,ir de lancha(ou outra embarcação apropriada)a lugares pouco acessíveis e praticar heliski, o esqui em áreas montanhosas inexploradas,alcançadas apenas por helicóptero . A bordo, o Nomads que tem saídas semanais até abril oferece sistema all inclusive de refeições,degustações ,palestras e transfers de ida e volta entre local onde o viajante estiver,em Puerto Montt,e o navio.


35. Travessia dos Lagos Andinos: tem inicio no Lago de Todos os Santos ( ou Esmeralda, por causa do tom esverdeado das águas )essa viagem que mescla trechos de catamarã e por terra e que ,ate´ a Argentina , exibem paisagens que certamente estão entre as mais majetosas da América do Sul. Além dos lagos e vulcões, o roteiro descortina bosques, rios e montanhas nevadas, como o imponente Cerro Tronador,que faz a ligação de três lagos, o de Todos os Santos ,o Frias,e o Nahuel Huapi.Esse ultimo circunda,com capricho a cidade de Bariloche,já no lado argentino do roteiro. No inverno,quando os dias são mais curtos,a travessia é realizada em dois dias. No verão, o passeio começa logo cedo e termina no momento certo: ao pôr do sol, garantindo um visual incrível do Lago Nahuel Huapi.


36. Ilha do Chiloé: além da travessia dos Lagos Andinos, há uma outra opção “aquática” para explorar os arredores de Puerto Montt e Puerto Varas. No povoado de Pargua,pode se pegar uma balsa parai lha de Chilloé, que, descoberta no século 16 pelos espanhóis (antes, já era habitada pelos índios mapuches) e dominada por bosques fechados e arvores altíssimas, aina parece estar, em alguns aspectos ,com naquela época.Alem do artesanato mapuche destaque para ostapetes e cobertores de lã feitos a mão e das muitas lendas contadas pelos nativos, chamam a atenção as casas coloridas erguidas sobre palafitas, num conjunto arquitetônico datado principalmente do século 19 e que é considerado pela Unesco como Patrimônio da Humanidade.


37. Reserva Florestal Huilo Huilo:pouca gente ouviu falar de Huilo Huilo.È uma reserva particular com vários lagos cristalinos,cachoeiras,vulcões e até uma estação de esqui aberta ao ano todo,no sul do Chile a 140 km de Validivia ,que por sua vez , esta a uma hora de Temuco,onde chegam aos vôos de Santiago.No entanto, a recente abertura de um inusitado hotel,inspirado no conto do baobá do livro O Pequeno Príncipe ,pode ajudar esse belo recanto chileno a cair nas graças dos brasileiros.Trata- se do Hotel Baobá,dono de um projeto arrojado, em forma de cone invertido,em que a base da construção é mais estreitado que a parte de cima. No interior os detalhes também são diferenciados: troncos inteiros fazem às vezes colunas de sustentação e galhos e arvores servem de corrimãos, enquanto a arquitetura interna segue a forma de espiral, com uma passarela que leva aos andares de apartamentos e a um terraço com vista deslumbrante dos picos nevados. Para ocupar o dia, o Baobá oferece trilhas até as cachoeiras, subida do topo do Vulcão Mocho, visitas ao centro de esqui e canopy,seqüências de tirolesas entre as copas das arvores e em alta velocidade.


38.Punta Arenas: a Capital da Província de Magallanes também é a cidade mais austral do Chile. Se até por volta de 1914 Punta Arenas era um importante centro comercial, já que seu porto unia os oceanos Atlântico e Pacifico pelo Estreito de Magalhães função que posteriormente coube ao Canal do Panamá, que passou a fazer essa ligação pelo Hemisfério Norte, hoje a cidade tem grande ligação com o turismo. È lá que chegam os vôos da LAN e da SKY provenientes de Santiago, a três horas de avião da cidade, meio mais utilizado por quem vai seguir pra Puerto Natales,base mais próxima da Parque Nacional Torres Del Paine e a cerca de 250 km dali.
Também é em Punta o ponto de partida para passeios que exploram o Estreito de Magalhães (a passagem de um oceano para outro descoberta no século 16 por Fernão de Magalhães),bem como de cruzeiros que rumam á Terra do Fogo , na Patagônia Argentina,e para a Antártica.


39. Patagônia Chilena: ocupando um terço dos territórios de Chile e Argentina, a Patagônia que vai do Rio Colorado, no limite norte, ao Cabo Horn,no extremo sul do continente é mais um “senhor” circuito turístico que os dois paises dividem.Tanto de um lado como de outro ,há atrações de encher os olhos,capazes de satisfazer”exploradores” de todas as estirpes.Assim, quem busca aventura na Patagônia Chilena pode se embrenhar nas trilhas do Parque Nacional Torres Del Paine,que podem durar um dia ou bem mais que isso.Também não faltam cavalgadas e passeios de caiaque .Nem tours de carro para facilitar a chegada a alguns mirantes,que propiciam grandes momentos de contemplação e facilitam a vida de quem não é afeito ás descargas de adrenalina.E para repor as energias depois dos passeios ,a dica é seguir para alguma estância (fazenda) e se deliciar com o assado patagônico , o churrasco local.


40.Parque Nacional Torres del Paine: geleiras,fiordes,lagos.bosques de lengas (carvalho) e extensos trechos de pampa ,além de animais como ñandus(que lembram avestruzes,mas são menores),guanacos(parente da Ilhama)e a raposa patagônica são as grandes estrelas desse parque ,acessado a partir de Puerto Natales, a menos de três horas de carro de Punta Arenas,a cidade mais austral do Chile. O nome da reserva homenageia o símbolo local, as Torres Del Paine,um maciço de 12 milhões de anos que pode ser meramente contemplado de vários pontos do parque ou vencido numa escalada ou trekking puxados, que chegam a exigir dias de caminhada e pernoite em refúgios ao longo no trajeto. O parque guarda ainda parte do Campo de Gelo Sul,o maior conjunto de geleiras do hemisfério depois da Antártica,num panorama insólito que pode ser conferido em passeios de catamarã ou a bordo de navios ou cruzeiros que avançam pelos canais da região.


41.Glaciar Grey: a Hosteria Lago Grey uma tranqüila pousada no parque Torres del Paine , a cerca de 2h30 de carro de Puerto Natales concentra o píer de onde parte o catamarã que deixa os turistas cara a cara com esse glaciar,parte do imenso Campo do Gelo Sul.Assim,depois de passar por fiordes e de desviar de blocos de gelo que se desprenderam,a embarcação para bem perto da geleira,que em cada parte apresenta altura,formato e até coloração diferentes entre si.Sem ninguém pedir,quase sempre o silencio invade o barco,num “feitiço” quebrado quando a tripulação serve copos de uísque com gelo de milhares de anos,retirados daagua na hora do passeio.


42. Fiordes patagonicos: como as geleiras e os lagos ,os fiordes golfos estreitos e profundos, entre montanhas muito altas são paisagens recorrentes no extremo sul do Chile .Assim é possível apreciá-los em muitos momentos,como nos passeios de catamarã que se dirigem aos glaciares,a exemplo do Grey,no campo do Gelo Sul,e do San Rafael,no Campo do Gelo Norte.Esses golfos também são companhia constante dos passageiros dos cruzeiros e são uns dos pontos altos da viagem a bordo no navio Skorpios III , que leva ao fiorde Calvo.Nesse tour,o navio é substituído por um catamarã quebra-gelo,que vai avançando pelo fiorde,ao longo do qual estão geleiras,blocos de gelo soltos até uma vegetação que vence o clima gélido e cresce bem verde.


43.Roteiros Incríveis a cavalo: empresa como Estância Travel (estanciatravel.com),de Puerto Natales,organizam roteiros no lombo de cavalos crioulos,que vão desde passeios contemplativos de duas horas de duração a expedições de dez dias.Para os montadores de primeira viagem,vale investir em tours mais leves,para não correr o risco de ter dores nas costas e nos quadris nos dias seguintes.Nesse caso,uma das opções é a cavalgada entre a Estância Puerto Consuelo,base da empresa,e a Caverna do Milodón,na área do Parque Torres del Paine. Na caverna,em 1895,foram encontrados os restos de um milodón,mamífero parecido com a preguiça gigante brasileira.Para representar o aspecto que o bicho devia ter,há uma escultura do animal na caverna,em tamanho natural.Para os cavaleiros de fato,há um pacote de nove dias que mescla cavalgada e trekking no parque, incluindo uma caminhada de sete horas que tem por objetivo chegar á base das torres del Paine.


44.Silencio a bordo de um caiaque: com 250 mil hectares de área só nos limites do Parque Torres de Paine ,espaço para curtir o silencio e desbravar recantos pouco explorados pelos turistas convencionais é o que não falta na Patagônia .Para deixar esse momento de contato consigo mesmo ainda mais especial,que tal apostar num passeio de caiaque? È o que propõe a agencia especializada em roteiros de caiaque Indômita (indomitapatagonia.com),de Puerto Nacionales,que oferece desde tour tranqüilos na região do Seno Ultima Esperanza,na baía que fica de frente para a cidade – e com algumas poucas horas de duração -, a expedições cheias de aventuras como quem leva aos fiordes e montanhas da região .Nesse caso,são sete dias de viagem,com varias horas diárias como remo em punho.A recompensa?Adentrar um canal que deixa o viajante de cara para a Glaciar Bernal,uma das cinco geleiras que descendem da Cordilheira Sarmiento.Ou chegar a uma caverna pouquíssimo vistada,com pinturas rupestres deixadas pelos indígenas da Patagônia.


45.Cruzeiros na Patagônia : com temporadas entre setembro e abril,quando não faz tanto frio na Patagônia, os cruzeiros são uma opção interessante para quem quer evitar os longos deslocamentos terrestres entre Puerto Natales (ou Punta Arenas,cidade mais austral do Chile) e as muitas atrações do pedaço,além de propiciarem aos turistas, todos os dias,acordar num lugar diferente.O grupo Skorpios (skorpios.cl) tem duas embarcações navegando exclusivamente no lago chileno da Patagônia.Entre elas está o Scorpios III,com capacidade para 125 pessoas e que parte de Puerto Natales rumo ao Campo de Gelo Sul.Entre as atrações do roteiro de cinco noites Pio XI, a caminhada (desengonçada) no glaciar Bernal e a visita a Puerto Éden,um longínquo povoado chileno onde vivem os últimos índios puros da etnia kawescar.A empresa Cruceros Australis(australis.com),por sua vez, conta com dois navios na região: Mare Australis e Via Australis,que fazem cruzeiros de três noites (Ushuaia- Punta Arenas) e de quatro noites (de Punta Arenas,no Chile,para Ushuaia,na Patagônia Argentina), passando pelo estreito de Magalhães , Canal Beagle , Cabo Horn (último pedaço de terra antes da Antártica ),Ilhote Tucker e os glaciares Pia e Gunther Pluschow.


46.Luxo no “fim do mundo”: o Explora (explora.com) e o Remota (remota.cl) são dois hotéis mais bacanas da Patagônia Chilena. Super charmoso, o Explora fica dentro do parque Torres del Paine ,de forma que o hóspede pode ter,da janela do quarto,vista para o Maciço Paine ou para a Cachoeira Salto Chico. O Remota, em Puerto Natales,também tem instalações espaçosas- como se pode comprovar na sala de descanso e na sala de TV e, oferecer mimos como banheira no quarto,piscina coberta e aquecida e jacuzzi,além de valorizar a cultura patagônica .Assim,um dos passeios realizados pelo hotel é para uma estância,onde rola o assado patagonico,churrasco em que o cordeiro é assado por inteiro,em espetos fincdos no chão. O Índigo (indigopatagonia.com),também em Puerto Natales e que na arquitetura mescla elementos modernos com a rusticidade típica da região ,é outra aposta certeira em termos de hospedagem.São 29 quartos (todos com vista para um glaciar,montanha ou fiorde) e um ótimo restaurante,com uma carta de bebidas que inclui várias combinações de pisco souer,uma espécie de cachaça feita de uva.


47.Glaciar San Rafael: a famosa geleira, de 70 metros de altura e 45 km de largura,fica no Parque Nacional Laguna San Rafael,junto do isolado Campo do Gelo Norte. E bota isolado nisso,já que para chegar até ele,a partir do hotel Puyuhuapi Lodge & Spa,nas bordas da Baía Dorita,é preciso embarcar de Catamarã Patagônia Express que se navega por sete horas por entre canais e estreitos.È tempo pra chuchu,mas ninguém sente tédio diante dos fiordes das montanhas cobertas de neve e dos blocos de gelo que vão surgindo pelo caminho.No entanto,nada se compara ao visual do imenso glaciar,que, vez por outra,causa ainda mais impacto com grandes pedaços de gelo que dele se soltam, dando origem a um estrondo forte como a de um trovão,antes mesmo de alcançarem a água .


48. A exótica terra dos rapa nui: a cerca de 4 mil km de Santiago está a surpreendente Ilha de Páscoa – ou o Rapa Nui,com o território é chamado pelos nativos.Mas como esse povo de cultura,costumes e feições tão diferentes foi parar nesse ponto quase perdido no mapa que hoje pertence ao Chile? Conta a historia que os rapa nui eram exímios navegadores e teriam alcançado a região vinda de alguma ilha polinésia, como as Marquesas, em torno de 500 d.C.


49. Moais,muito mais que estátuas de pedra: estabelecidos na Ilha de Páscoa,os rapa nui passaram a esculpir os moais,estátuas feitas com pedra de origem vulcânica.Mas não se trata de qualquer estatua. São verdadeiros gigantes de pedra, que chegam a ter 21 metros de altura e 300 toneladas de peso. Por toda a ilha, são cerca de mil deles, que estão sempre voltados para o continente, simbolizando o cuidado de cada líder de clã para com o povo local. Os moais são tão importantes que um dos tours em Páscoa é a ida á “fabrica “ deles,Rano Raraku,um dos vulcões inativos que formaram a ilha e de onde a pedra a ser utilizada era retirada.


50.Carnaval á moda da Ilha de Páscoa : festa das boas na Ilha de Páscoa, o Tapati pode ser considerado uma espécie de carnaval local.No período em que é realizado a data varia,sendo que em 2009 o evento ocorreu entre 20 de janeiro e 12 de fevereiro, os rapanui organizam jogos e danças típicas,alem de usar vestimentas com motivos ancestrais.Se viajar na época da festa,atenção: o Tapati costuma coincidir com o período de alta temporada na ilha,com os hotéis ficando cheios,mesmo que os preços subam bastante.

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